Tradições de Ano Novo

Em Portugal a tradição mais comum é celebrar as 12 badaladas a comer 12 passas ao mesmo tempo que se pedem 12 desejos, para os próximos 12 meses.
Por norma, a noite começa com um jantar entre amigos e familiares, com comidas típicas e doces da época, decorrendo em grande animação até à chegada da meia-noite.

Outras tradições que os portugueses têm na Passagem de Ano são o uso de uma peça de roupa interior azul para trazer boa sorte; fazer barulho com tampas de panelas para afastar o mau olhado; saltar ou entrar num local com o pé direito e brindar com espumante.

Os italianos têm como tradição escrever os seus desejos num papel e atirar para a lareira na mudança do ano, esperando que estes se realizem. Para simbolizar a renovação e o recomeço de um novo ano, têm também a tradição de deitar fora roupas, peças e objetos que já não precisam nem têm utilidade. Acredita-se que, quanto mais coisas velhas se deitarem fora, mais feliz será no próximo ano.

Em relação à cor da lingerie, a tradição em Itália é utilizar-se o vermelho.

Itália comemora a chegada do Ano Novo ao amanhecer de 1 de janeiro. As pessoas vão para as ruas, o trânsito é interrompido e nas praças há performances com fogos de artifício, como pano de fundo.

Em Roma existe a tradição de saltar da ponte no rio Tibre, para alcançar a felicidade. E em Veneza há o hábito de as pessoas se beijarem, a Praça de San Marco, ao ritmo dos sinos e do barulho dos fogos de artifício, enche-se de centenas de casais a beijarem-se.

A tradição na Irlanda é as raparigas solteiras dormirem com azevinho debaixo da almofada, na esperança de encontrar um novo amor no próximo ano. Outra das tradições mais célebres é o mergulho nas águas geladas do Atlântico na manhã de 1 de janeiro. Um ritual cumprido apenas pelos mais corajosos.

A China recebe o Ano Novo em Fevereiro.

A sua chegada é determinada pelas fases da Lua e, a cada ano, é dedicado a um dos 12 animais.

Há uma abundância da cor vermelha, tanto na roupa como na decoração das casas e das ruas, e, geralmente, é um período muito barulhento. Há o costume de soltar fogos de artifício e foguetes. Os chineses acreditam que fazer barulho ajuda a afastar os espíritos malignos e atrai a boa sorte.

Na China, as pessoas têm também o costume de oferecer comida aos deuses.

No Japão, o Ano Novo é celebrado de acordo com o calendário gregoriano, o mesmo que é usado no mundo todo. O período festivo começa a 25 deDezembro e dura quase um mês. Os japoneses decoram as casas com composições de galhos de bambu, ameixa e abeto, que simboliza abundância, prosperidade e amor.

Na véspera do Ano Novo, os japoneses visitam os templos pedindo aos deuses que não lhes falte felicidade e saúde e dão ainda uns aos outros bolinhos de arroz nas cores branco e rosa, uma vez que essas duas cores trazem boa sorte.

No Japão, acontece ainda a cerimônia de limpeza nas residências.

A Tailândia celebra o Ano Novo a 13 de Abril e este marca a mudança da estação, de acordo com o antigo calendário astrológico indiano.

Os tailandeses oferecem pratos festivos para os monges budistas. As estátuas de Buda são lavadas com água contendo pétalas de rosa e jasmim. Eles cobrem as pessoas com argila branca e talco, o que simboliza a purificação, a renovação e uma maneira de se livrar das energias negativas acumuladas ao longo do ano que termina.

Na Índia, o Ano Novo é celebrado com mais frequência do que em qualquer outro país do mundo. A comemoração tradicional do país, conhecido como “Goody Padva”, é celebrada em Março. Em muitos Estados, o Ano Novo ocorre de acordo com os calendários tradicionais dos povos que lá vivem.

Uma das festas mais animadas é o Ano Novo bengali, chamado Holi. Conhecido como o festival das cores, realizado no início da primavera. Na primeira noite, uma efígie da deusa Holika é queimada, o gado atravessa o fogo e anda sobre as brasas.

Depois, começam as divertidas celebrações, com os locais derramando tinta uns nos outros, além de água colorida.

A 11 de setembro, quando a estação chuvosa termina, o Ano Novo, chamado Enkutatash, é celebrado na Etiópia. Os etíopes fazem altas fogueiras de eucaliptos e abetos. Na praça principal de Adis Abeba, capital do país, os habitantes se reúnem para observar para que lado cairá o topo da fogueira principal. O lado em que as brasas caírem indica a região do país em que ocorrerá a colheita mais abundante.

Durante a celebração, os habitantes, vestidos com roupas tradicionais, vão à igreja e visitam os amigos.

As crianças, com trajes coloridos, dão coroas de flores, visitam os vizinhos e, por uma recompensa em dinheiro, as meninas cantam para os meninos e fazem desenhos.

Em Israel, o ano novo judaico chega em setembro ou em outubro. Durante o período festivo, geralmente comem-se maçãs com mel, para que o próximo ano seja doce.

Durante a liturgia, sopram um chifre: o shofar, que simboliza a chamada ao juízo divino e o arrependimento. 

O dia 1 de Janeiro na Grécia é o dia em que São Basílio, o patrono dos pobres, é homenageado. O prato principal para a mesa festiva é vasilopita, um pão doce decorado com massa, bagas e nozes. Nele é introduzida uma moeda: quem tocar na peça será o mais feliz no novo ano.

As crianças gregas aguardam os presentes de Ano Novo, que são de São Basílio e não do Pai Natal. Os pequenos deixam os sapatos junto à lareira a noite toda, para encontrar surpresas agradáveis de manhã.

No Brasil, como o país é rico em lendas, crenças e superstições, o Ano Novo é uma data especialmente propícia para essas crenças. Além da roupa branca usada geralmente para atrair boas vibrações, também há outras crenças que até mesmo os mais céticos não se importam em seguir, seja por superstição ou por simples tradição.

Um bom exemplo é o costume de incluir um prato de lentilhas na ceia para atrair sorte. Após a meia-noite, também é muito comum ver multidões vestidas de branco nas praias para saltar as 7 primeiras ondas do ano e fazer um pedido mental ao saltar cada uma.

Outra tradição do fim de ano é a queima de fogos de artifício. Milhares de pessoas de todos os cantos do planeta disputam espaço para ver o grande espetáculo de cores, formas e luzes.

Na França as pessoas bebem champanhe. O ano novo francês é caracterizado por festas entre amigos, música e champanhe.

As pessoas não usam roupa branca na passagem do ano, usam sim uma peça de roupa íntima vermelha para dar sorte no amor no ano novo.

Também há muitos franceses com um ramo de planta visco porque quem fica debaixo de um ramo de visco pode ser beijado por quem estiver a passar. É só pedir um beijo. Dizem que dá muita sorte.

Nos Estados Unidos, as pessoas enfrentam o frio rigoroso do inverno e vão para a Time Square, em Nova Iorque, para acompanhar a contagem decrescente.

O prato predominante nos lares americanos é o porco. Segundo a cultura local, o porco representa prosperidade por ser um animal que mexe o focinho sempre para frente. 

Outra tradição comum no ano novo americano e muito conhecida em países do hemisfério norte é o “beijo da meia-noite”. Essa tradição remonta os festivais romanos de Sartunália onde, no final, todos se beijavam na boca como forma de celebração.

Um dos rituais mais curiosos é o das Filipinas, onde têm por hábito utilizar uma peça de roupa às bolas. Os filipinos creem que pela sua forma se assemelhar à forma das moedas, terão um ano mais próspero e financeiramente mais rico. A peça deve ainda ter bolsos para guardar algumas moedas.

Fontes: itedecuriosidades.com

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