O objetivo é que, entre 1 de agosto deste ano e 31 de março de 2023, os Estados-membros reduzam em 15% os seus consumos de gás natural (face à média histórica nesse período, considerando os anos de 2017 a 2021), de forma a aumentar o nível de armazenamento europeu e criar uma almofada de segurança para situações de emergência.
Embora Portugal se tenha oposto inicialmente a esta norma – a par de Espanha, Grécia e Polónia -, acabou por se mostrar favorável por ter sido coloca em cima da mesa uma exceção devido à sua "situação geográfica ou física específica". À semelhança de outros países como Espanha ou Grécia, por exemplo, Portugal não terá de reduzir o seu consumo de gás até aos 15% previstos inicialmente, mas poderá ter de fazer um esforço para que a sua redução no consumo de gás chegue até aos 7%.
Neste momento os países deverão ter de reduzir o seu consumo de gás “de forma voluntária”, no entanto caso a situação se complique, a Comissão Europeia pode tornar esta medida obrigatória, o que pode ter algumas implicações para as empresas e consumidores, principalmente durante o período de inverno.
Ao entrar neste acordo, o Governo português não tem como objetivo exigir aos portugueses que passem privações, mas sim que façam uma gestão mais controlada do gás que utilizam nas suas habitações.
Fonte: idealista
28 de Julho de 2022
Sara Martins e Diana MarliAssistentes de Marketing
* Chamada para rede móvel nacional.