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É possível melhorar as condições do crédito à habitação em tempos de Covid-19?

Esta pode ser uma boa altura para os clientes tentarem tornar mais vantajosos os termos do empréstimo contratado antes da pandemia.

 

A maioria dos consumidores contratou créditos à habitação a mais de 25-30 anos. Este é um prazo muito alargado – e que representa muito dinheiro em juros –, pelo que justifica rever periodicamente se há possibilidade de melhorar as condições conseguidas inicialmente, aquando da celebração do empréstimo para a compra de casa.

 

Cada caso tem a sua particularidade, mas é certo que o momento atual de crise provocado pela pandemia do Covid-19 pode ser muito oportuno para procurar melhorar as condições do crédito à habitação. O cenário é muito favorável no que se refere a taxas de juro, uma vez que estão muito competitivas e os bancos procuram ajustar melhor as ofertas face ao que sucedia no passado. 

Contudo, é importante ter em conta várias questões, em função do tipo de financiamento que a pessoa tenha:

  • Crédito à Habitação com Taxa Varável: a Euribor está em níveis historicamente baixos, mas isso aplica-se a todos os bancos. Desta forma, o que se tem de verificar é o spread, pois é aquilo que os bancos podem modificar;

 

  • Crédito à Habitação com Taxa Fixa: aqui a comparação faz-se sobre a taxa aplicada, mas é muito importante conhecer a possível penalização de cancelamento antecipado, aplicável a este tipo de empréstimos.

Em todos os casos, a solução mais rápida é negociar com o próprio banco para melhorar condições: de forma geral tendem a ser recetivos, mesmo que isso não garanta que vão apresentar os melhores preços. Comparar é sempre a melhor maneira de decidir.

 

Outra opção é alterar o tipo de taxa de juro, de fixa a variável ou vice-versa: a taxa fixa convém a quem procura tranquilidade, aproveitando os níveis baixíssimos de taxas nos créditos à habitação atuais; já a taxa variável serve para quem pretende reduzir a prestação mensal no curto prazo e sabe que poderá cancelar o empréstimo antecipadamente, ou assumir o aumento de prestação caso venha a suceder por oscilações na Euribor.

 

 

Fonte: idealista.pt

 

14 de Abril de 2020

Catarina MirandaAssistente Administrativa

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